O dropshipping surgiu faz algumas décadas, antes mesmo do surgimento da internet, mas se tornou mais difundido após o sucesso do Ebay com esta técnica. Por isso, houve tempo suficiente para que se criassem alguns mitos, bem como a necessidade de esclarecimento e a comparação com outras técnicas de venda.
O que é dropshipping?
Conhecido também como envio direto, o dropshipping é técnica na qual o vendedor não precisa manter os produtos em estoque, por realiza a oferta e a comercialização de itens no estoque do fornecedor, o qual se responsabiliza pelo envio aos consumidores finais.
É uma ótima solução em logística, além de permitir que quem possui poucos recursos possa montar sua loja virtual sem ter que se preocupar com partes significativas de todo o processo.
Dropshipping vs marketing de afiliados
É recorrente a comparação entre o marketing de afiliados e o dropshipping pois, em ambos os casos, há para o lojista (ou vendedor) uma concentração da atividade com o foco em vendas.
Entretanto, no marketing de afiliados, é paga uma comissão sobre as vendas. Por isso, surge a pergunta: qual é mais lucrativo?
O dropshipping geralmente é mais lucrativo pois o lojista consegue determinar sua margem de lucro e, dependendo do produto ofertado e das condições acordadas com os fornecedores, a margem pode chegar em valores que as comissões do marketing de afiliados não podem cobrir.
Ou seja, entre ter uma loja online utilizando a técnica do dropshipping e ser um vendedor afiliado de alguma marca, a melhor escolha é óbvia. Afinal, ninguém se torna um vendedor, ou lojista, para ter a menor margem de lucro.
Dropshipping vs PLR
PLR, ou Private Label Rights (Direitos de Marca Própria, em tradução livre), se trata de infoprodutos que possuem licença de propriedade intelectual. Os vendedores podem modificar e revender livremente no mercado. O conceito se aplica tanto para produtos digitais quanto para produtos físicos.
Você pode, no PLR, optar por comprar produtos de terceiros e revendê-los, ou criar seus próprios produtos. Contudo, para criar seus produtos você dependerá de conhecimentos específicos em edição de vídeo, áudio, e-books e softwares, além dos custos associados a direitos autorais.
A diferença principal é que no PLR você é proprietário dos produtos que comercializa, enquanto no Dropshipping você dependerá de fornecedores. Então, qual dois dois compensa mais?
Considere que a margem de lucro no Dropshipping é mais elevada, pois você terá um controle maior sobre o preço de venda. Já no PLR, a precificação fica condicionada aos gastos associados à produção de tais produtos que, no caso, serão despesas suas.
Ou seja, se o seu foco principal for em vendas com o retorno rápido, o dropshipping é a opção mais interessante. E para quem está iniciando nas vendas online e não possui o conhecimento para criar produtos PLR, o dropshipping também é a melhor opção.
Dropshipping não é pirâmide
Um dos mitos mais difundidos sobre dropshipping é que seria um esquema de pirâmide financeira. O primeiro ponto a se destacar é que, diferente das pirâmides, o dropshipping opera com produtos reais, e não com recrutamento de participantes.
Para você, lojista, trazer novos clientes para os seus fornecedores não agrega em nada, pelo contrário, só criará mais concorrência para sua loja online.
Outro ponto que serve para desfazer este mito é o formato da técnica de negócio. No dropshipping, o lojista comercializa os produtos de determinado fornecedor que, por sua vez, adquire tais produtos de um fabricante ou, em alguns casos, é o próprio fabricante. Ou seja, não constitui uma pirâmide.
Confira na imagem abaixo como funciona a o modelo de dropshipping:
Dropshipping, tráfego pago e orgânico
Para compreender a relação entre o tráfego pago, tráfego orgânico e dropshipping é necessário explorar alguns conceitos.
O que é tráfego pago e tráfego orgânico?
O tráfego pago diz respeito ao número de acessos, cliques, que um site têm por meio de anúncios nas redes sociais e em mecanismos de busca. No caso do e-commerce, o objetivo é que sua loja virtual tenha mais visitas, o que elevará a possibilidade de vendas.
O tráfego orgânico corresponde ao número de cliques obtidos de forma “espontânea”, ou seja, quando sua loja virtual for encontrada e acessada diretamente pelo buscador. Espontânea, entre aspas, pois há diversos fatores que, se bem elaborados, tornam seu site mais visível ao público. Basicamente, tudo que envolve uma boa realização de SEO.
A relação entre tráfego e dropshipping
Tanto o tráfego pago quanto o tráfego orgânico são importantes para o dropshipping, bem como para toda a forma de e-commerce. Quanto maior for o número de visitas (sem desconsiderar outros fatores como preço ou frete) maior será a possibilidade de concretizar uma venda.
É necessário possuir algum conhecimento de SEO (Search Engine Optimization) ou, em tradução livre, otimização de mecanismos de busca, para melhorar o tráfego da sua loja online e, caso possua recursos, investir em profissionais que se voltarão a tal atividade.
Há diversas questões relacionadas a tal atividade que impactarão diretamente no seu resultado de vendas.
O tráfego pago, mesmo que você já saiba as melhores maneiras de divulgar sua loja online, não garantirá por si a elevação de suas vendas caso o trabalho voltado a SEO não seja bem realizado. Afinal, SEO também impacta a experiência do cliente (CX). Mas, sim, o SEO está mais vinculado ao tráfego orgânico.
De qualquer modo, para que seu dropshipping atinja o potencial máximo nos mecanismos de busca e, aliado a uma boa estratégia de tráfego pago, resulte em maior número de vendas, o SEO deve ser bem elaborado.
Qual, então, é a melhor forma de começar nas vendas online?
Recomendamos que considere seu perfil antes de escolher entre ter um estoque ou optar pelo dropshipping. Caso sua habilidade esteja mais centralizada em vendas do que em logística, ou não possua condições financeiras de estocar adequadamente seus produtos, o dropshipping é a solução que você precisa.
